terça-feira, 31 de março de 2009

AMEAÇA APÓS ENCHENTES

ALERTA MÁXIMO - AS AMEAÇAS APÓS INUNDAÇÕES e ENCHENTES

Elas podem causar grande n° de mortes nas regiões atingidas pelas as inundações devido à propagação de microorganismos causadores de inúmeras doenças, entre elas, a cólera, a leptospirose, a hepatite A, a desinteria e a médio prazo a malária e a dengue. Esse perigo pode ser ainda maior se as pessoas viverem em regiões onde as condições sanitárias são precárias (falta de água potável, ausência de esgoto encanado e tratado) como em nossas favelas ou nas construções habitacionais precárias em encostas e beiras de rios. Após enchentes, um grande perigo é a leptospirose, transmitida pela urina de ratos que tenham a bactéria em forma de “parafuso”, a Leptospira, que causa geralmente sintomas como febre alta, dor muscular, dor de cabeça, cansaço, calafrios, e em alguns casos dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia, podendo levar à desidratação. É comum que os olhos fiquem acentuadamente avermelhados. e em casos mais graves uma forte icterícia (cor amarelada em mucosas e pele), problemas renais e alterações neurológicas, hemorragias, podendo evoluir para óbito. Uma informação importante é que o período de incubação da doença é de 30 dias, geralmente aparece depois de 7 a 15 dias. A contaminação ocorre devido ao contato com a água da lama retida nas casas invadidas durante as inundações, junto com este material a urina do rato que pode conter a bactéria Leptospira, que penetra pela pele, principalmente se possuir ferimentos, causando a doença. Esta doença é curável, não é transmitida de uma pessoa para outra, quanto mais cedo procurar o centro de saúde para que o médico possa examinar e pedir exames para diagnosticar, mais rápida será a cura.
Outra grande ameaça após inundações é a cólera, causada pelo microorganismo Vibrio cholerae, uma bactéria em forma de vírgula que se multiplica rapidamente no intestino humano eliminando potente toxina que provoca diarréia intensa, o tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada.

No hospital, a doença é curada com doses de antibióticos - leva uma pessoa à morte por desidratação aguda e seus sintomas típicos são a intensa diarréia e vômitos; Já a hepatite A é causada por um vírus que atinge o fígado e seus sintomas são intensa febre, fraqueza, perda de apetite, náuseas e dor abdominal. Isso sem citar que numa região onde acumula cadáveres, como na Ásia pelas ondas gigantes, os mesmos vão contaminar o ambiente por inúmeros agentes bacterianos podendo assim atingir os sobreviventes. A hepatite A também é uma grande preocupação, mas seus efeitos sobre o homem dependem da idade do indivíduo. Cerca de 70% das crianças abaixo dos 5 anos desenvolvem a doença sem apresentar sintomas. A partir daí, cresce o número de infectados que apresentam icterícia, vômitos, náusea, mal-estar, falta de apetite e febre, os quais podem persistir por até alguns meses. A pessoa infectada começa a transmitir o vírus antes mesmo de saber que está doente (cerca de 15 dias antes) e até 14 dias após o início da icterícia ou pico maior da infecção. Os sintomas aparecem de 15 a 45 dias após o contato. Porém, não podemos nos esquecer que num 2° momento, ou seja, após algumas semanas outras doenças podem aparecer devido a estagnação das águas após enchentes - são as doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti, que deposita seus ovos nas águas paradas,sendo o transmissor da malária e da dengue.A malária é causada por um protozoário do gênero Plasmodium que ataca os glóbulos vermelhos do sangue - por isso pode levar à morte e seus sintomas são: anemia, febre alta, fraqueza, suor intenso e fortes tremores. Já a dengue, uma velha conhecida nossa, pois passamos recentemente pela a epidemia da mesma, ela é provocada por um vírus transmitido pela a fêmea do mosquito e devemos ficar atentos aos seus sintomas: febre alta, fortes dores musculares, na cabeça, e nas articulações, porém, a forma hemorrágica dessa doença é potencialmente fatal devido às intensas hemorragias internas. Portanto, a falta de saneamento básico pode matar mais do que uma onda gigante, por isso se faz necessário todas as medidas para prover uma estrutura básica de saneamento para a população (esgoto canalizado, tratamento adequado do esgoto, água potável e tratada, proteção das áreas de mananciais, coleta adequada de lixo).
MORCEGOS! ARCANJOS da NOITE:

São um dos animais mais fascinantes no planeta, sendo os únicos mamíferos com real capacidade de vôo, mas infelizmente estão sendo injustamente perseguidos e maltratados como se fossem à imagem do mal, no entanto, são de importância fundamental para os ecossistemas florestais, devido seu hábitos alimentares são verdadeiros arcanjos nas matas realizando polinização de flores, dispersando sementes e até mesmo controlando à população de insetos. Os morcegos estão na terra muito antes do ser humano, há mais de 50 milhões de anos e diversas espécies estão ameaçadas de extinção porque à maioria das pessoas desconhecem que eles são essenciais para o equilíbrio biológico.Os morcegos voam devido ao fato de sua "mão" ter se adaptado ao vôo pela presença da membrana alar, que consiste de uma fina pele elástica desprovida de pêlos entre os quatro dedos alongados da mão; apenas o polegar fica livre, sendo utilizado para se dependurar. Essa membrana elástica liga-se ao tornozelo é, em muitas espécies, também ligada à cauda(uropatágio) e por isso os morcegos são classificados como quirópteros, sendo subdivididos em dois grupos distintos: os macroquirópteros e os microquirópteros; os primeiros são morcegos frugívoros, isto é, alimentam-se de frutas, sendo encontrados no continente australiano e no velho mundo, todas as 170 espécies pertencem à uma única família na classificação biológica, não hibernam, são relativamente grandes, olhos grandes com boa visão e com um focinho expressivo e pontudo, entre eles, citamos o "raposa-voadora"(Pteropus giganteus), com quase dois metros de envergadura, é o maior morcego existente. Já os microquirópteros, são bem menores, incluindo todos os outros morcegos pelo mundo, com mais de 800 espécies distribuídas em 18 famílias, possuem focinho curto, muitas vezes com formações foliáceas no nariz( família dos filostomídeos), importante na ecolocação , com olhos pequenos e orelhas grandes, é neste grupo que pertencem todas as espécies existentes em território brasileiro; dentre quase 1000 espécies de morcegos no mundo, 138 só no Brasil, apenas 3 são hematófagas, ou seja, alimentam-se de sangue, são os chamados vampiros; dentre eles dois sugam sangue de aves (Diphylla ecaudata e Diaemus youngii) e apenas uma espécie (Desmodus rotundus) alimenta-se de sangue de mamíferos, mas a quantidade de sangue consumida é muito pequena, cerca de 20 mililitros, equivalente à três colheres de sopa, por isso, os ataque só são perigosos quando estão infectados com o vírus da raiva, tornando o morcego o transmissor da raiva no campo e uma triponossomíase equína.

Esse vampiro, com o apoio do polegar, consegue andar de quatro e saltar, isso é útil pois muitas vezes esse morcego morde na altura dos pés da vítima evitando assim, ser pisoteado.O morcego vampiro, através da termorrecepção, consegue identificar o calor da circulação sanguínea embaixo da pele de sua vítimas, assim, sua mordida é praticamente cirúrgica, superficial e indolor, cortando à pele com seus dentes incisivos afiados, e nela injeta, com a saliva, uma substância anticoagulante(a desmoteplase), que faz a ferida sangrar continuamente e com sua língua suga o sangue. Pesquisas científicas com essa substância anticoagulante indicam o uso medicinal ao ser humano no tratamento de coágulos sanguíneos que se formam após ataque coronariano e até derrames.As fezes do morcego (guano) nas cavernas são utilizadas em certas partes do mundo como uma rica fonte de alimentos, mas essas fezes, quando acumuladas em grande quantidade em locais muito abafado e úmido,podem proliferar um fungo (histoplasma), na forma de um pó branco e tóxico, quando inalado, ocasiona uma doença respiratória muito grave, a histaplasmose, que se não tratada leva à morte; essa doença provavelmente é a "maldição do faraó" em câmaras nas Pirâmides egípcia. Uma particularidade marcante nos morcegos é a "ecolocalização", um tipo de "sonar" biológico muito sofisticado, que envolve a emissão de gritos (sons) agudos ultra-sônicos, acima do alcance da audição humana e à medição desses ecos que tocam nos objetos no caminho.Desse modo, os morcegos voam e localizam sua presa e desviam de obstáculos na escuridão total e muitas espécies, inclusive os morcegos ferradura e com estruturas foliáceas no nariz, possuem dobras complexas complexas na pele do nariz utilizadas para projetar e focalizar os sons na ecolocalização; nas espécies que possuem olhos bem desenvolvidos nos macroquirópteros e são diurnos não ocorre à ecolocalização.Os morcegos freqüentemente são animais gregários, mas não são fiéis a um único grupo. Quando estão prestes a parir, as fêmeas se concentram em um mesmo abrigo, onde permanecem juntas até os filhotes estarem aptos à caçar o próprio alimento; nas espécies hematófagas, as fêmeas que não conseguem se alimentar são ajudadas pelas outras, que trazem comida para ela regurgitando parte do alimento na boca dos famintos. Isso evidência um caráter solidário que a maioria dos mamíferos não possuem; outro belo exemplo dado pelos vampiros é quando um "vampirinho" cuja a mãe tenha morrido é imediatamente adotado por outra fêmea, algo raro entre os animais, até mesmo vampiras virgens adotam o pequeno órfão, criando até leite para amamentá-lo. Crânio de Morcego





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ECOLOGIA Conceitos ecológicos importantesIndivíduo: é a unidade de vida que se manifesta. É um representante de uma espécie.
Espécie: é o conjunto de indivíduos altamente semelhantes, que na natureza são capazes de intercruzarem, produzindo descendentes férteis.
População: grupo de indivíduos de mesma espécie Genericamente, uma população é o conjunto de organismos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área, num espaço de tempo definido
Comunidade ou biocenose: conjunto de espécies diferentes que sofrem interferência umas nas outras. >>Uma comunidade pode ter seus limites definidos de acordo com características que signifiquem algo para nós, investigadores humanos. Mas ela também pode ser definida a partir da perspectiva de um determinado organismo da comunidade. Por exemplo, as comunidades possuem estrutura trófica, fluxo de energia, diversidade de espécies, processos de sucessão, entre outros componentes e propriedades.
Ecossistema é o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.
Funcionamento:
A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (como por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas. Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam uma cadeia alimentar, destacam-se:
Produtores:É a base da cadeia alimentar. São os vegetais > realizam à fotossíntese. Onde esta presente a maio biomassa e energia.
Consumidores primários: São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, são as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos (de fundo) pastadores, até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante.
Consumidores secundários :São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.
Consumidores terciários: São os grandes predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais.
Decompositores ou biorredutores: São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de organismos relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples, unidirecional e não ramificada.
Nicho Ecológico é o modo de vida de cada espécie no seu habitat. Representa o conjunto de atividades que a espécie desempenha, incluindo relações alimentares, obtenção de abrigos e locais de reprodução, ou seja, como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, para quem serve de alimento, quando, como e onde busca abrigo, como e onde se reproduz. Numa comparação clássica, o habitat representa o "endereço" da espécie, e o nicho ecológico equivale à "participação, ativa ou passiva, no ambiente".
Redundância funcional - Em ecologia, o conceito de redundância funcional é uma característica das comunidades biológicas que descreve o quão sobrepostas são as espécies quanto ao seu desempenho no funcionamento do ecossistema.
Numa comunidade biológica, formada pelas espécies que interagem no e com o ambiente em um dado local, o número de espécies é uma forma de descrever sua diversidade e complexidade, muitas vezes denominada de riqueza de espécies ou biodiversidade. Uma discussão que ainda persiste entre os ecólogos é se comunidades com mais espécies são mais estáveis ou mais instáveis que comunidades com menos espécies. Uma questão importante seria qual a importância da diversidade? Ou ainda, qual a implicação do grande número de extinções que ocorrem nos ecossistemas e comunidades devido a mudanças climáticas e impactos causados pela humanidade? Nesta perspectiva, algumas espécies podem desempenhar papeis equivalentes num ecossistema (funcionalmente redundantes) e podem tornar-se localmente extintas sem causar perdas substanciais no funcionamento do ecossistema (Walker 1992, Lawton & Brown 1993). Entretanto modelos adaptados de Lotka-Volterra mostram incompatibilidade da redundância funcional com a coexistência das espécies (Lorreau 2004).
Relações Ecológicas: Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou intera(c)ções biológicas. Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos vivos mantêm entre si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas.
Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas.Tanto as relações harmônicas como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie e indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre organismos da mesma espécie, são denominadas relações intra-específicas ou homotípicas. Quando as relações acontecem entre organismos de espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou heterotípicas.
Ecótono é a região de transição entre duas comunidades ou entre dois ecossistemas. Na área de transição (ecótono) vamos encontrar grande número de espécies e, por conseguinte, grande número de nichos ecológicos. "Transição entre duas ou mais comunidades diferentes é uma zona de união ou um cinturão de tensão que poderá ter extensão linear considerável, porém mais estreita que as áreas das próprias comunidades adjacentes. A comunidade do ecótono pode conter organismos de cada uma das comunidades que se entrecortam, além dos organismos característicos" (Odum, 1972). "Zona de transição que determina a passagem e marca o limite de uma biocenose à outra" (Dajoz, 1973). "Zona de transição entre dois biomas que se caracteriza pela exuberância dos processos vitais e mistura relativa de espécies circundantes. A estas características se chama efeito de borda" (Carvalho, 1981). "Zona de contato entre duas formações com características distintas. Áreas de transição entre dois tipos de vegetação. A transição pode ser gradual, abrupta (ruptura), em mosaico ou apresentar estrutura própria" (ACIESP, 1980). "Zona de contato ou transição entre duas formações vegetais com característica distintas" (Resolução n° 12, de 4.05.94, do CONAMA).Exemplo: Matas de cocais - mata de transição entre o Bioma Amazônico e a Caatinga.
Biotópo ou ecótopo (do grego bio = vida + topo = lugar, ou seja, lugar onde se encontra vida) é uma região que apresenta regularidade nas condições ambientais e nas populações animais e vegetais, das quais é o habitat.
Para viver, a biocenose depende de fatores físicos e químicos do meio ambiente. No exemplo duma floresta, o biótopo é a área que contém um tipo de solo (com quantidades típicas de minerais e água) e a atmosfera (gases, umidade, temperatura, grau de luminosidade, etc.) Os fatores abióticos dum biótopo afetam diretamente a biocenose, e também são por ela influenciados. O desenvolvimento de uma floresta, por exemplo, modifica a umidade do ar e a temperatura de uma região.
Biomas é uma comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar. Área biótica ou biótopo é a área geográfica ocupada por um bioma. O bioma da Terra compreende a biosfera. Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos, não havendo barreiras geográficas; ou seja, independente do continente, há semelhanças das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência evolutiva.



AMEAÇA no AR: INVERSÃO TÉRMICAUm Alerta para São Paulo

A inversão térmica é um fenômeno meteorológico que ocorre principalmente em grandes áreas urbanos, regiões que possuem um elevado índice de poluição, como por exemplo, a cidade de São Paulo. Este fenômeno é mais intenso nas épocas de noites longas , com baixas temperaturas e pouco vento e associado a baixa umidade do ar, o que é comum nos meses de outono e inverno comum paulistanos.
O que ocorre:
A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes. É facilmente visível ao olharmos o horizonte, onde observamos uma camada de cor cinza formada pelos poluentes, que resultam principalmente da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel) pelos veículos automotores.

Efeitos na saúde:
Aumento de ocorrência de problemas respiratórios, como asma e bronquite afetam sobretudo as crianças. Brônquios e alvéolos pulmonares, irritados pela poluição, tornam-se mais suceptíves a outras doenças do trato respiratório. É comum a irritação nos olhos. O monóxido de carbo e o dióxido de enxofre são os poluentes presentes durante à inversão que mais causam problemas de saúde.
Histórico:
A primeira inversão térmica associada a grandes proporções de concentração de poluentes no ar ocorreu em dezembro de 1952, na cidade de Londres, sendo conhecida em inglês como The Great SMOG (uma mistura de neblina com poluição). Naquela época os poluentes da combustão de carvão com alto teor de enxofre associado à uma inversão térmica prolongada ocasionou a morte de 4.000 pessoas. Em 1º de setembro de 2007, a cidade de São Paulo enfrentou uma inversão térmica que se estabilizou a 58 metros de altura provocando uma das piores condições para a dispersão dos poluentes na cidade. Nenhuma estação medidora da CETESB apresentou boa qualidade do ar naquele dia. .



Paulo Aníbal G. Mesquita
Biólogo [fone:11-996792160]
pauloanibal@yahoo.com.br

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